Feeds:
Posts
Comentários

Posts Tagged ‘ed motta’

A Trama lançou o disco Piquenique de Ed Motta no fim do ano passado, depois de grande atraso gerado pela fábrica que manufatura os discos. Mas o disco sofreu sérios problemas de distribuição, sendo raro achá-lo nas lojas de música do Brasil todo.

Agora, finalmente em Março, a Trama inclui o disco no seu catálogo de álbuns virtuais, e disponibilizou o download legal (e patrocinado) de Piquenique, o décimo álbum de inéditas de Ed Motta.

Para baixar, acesse o Bloptical, ou clique na imagem.

Read Full Post »

rob1Falemos um pouco da genialidade de Robinho Tavares, super baixista com extenso currículo e simpatia tão imensa quanto sua técnica.

Começou no meio gospel, onde gravou vários volumes do projeto Renascer Praise, tocou no Katsbarnea, Troad.

Tocou com o grupo ‘Truco Negão’ e acompanhou a dupla Sandy e Junior.

E fez parte do casting da Trama, onde tocou com Luciana Mello, Artistas Reunidos, Max de Castro, Simoninha, Jair Oliveira e Rapin’ Hood, Ed Motta, etc.

Já tocou e gravou também com Gal Costa, Virgínia Rosa, Marco Vilane, Paula Lima, Luiz Beleza, Guga Machado, Tabatha Fher, e muito mais.

Robinho na gravação de Piquenique

Em 2008, acompanhou Ed Motta na turnê de 20 anos. Em 2009, Robinho gravou linhas de contrabaixo no disco Piquenique de Ed, E desde então, faz parte da banda de Ed Motta.

Deep Funk Session

Em 2010, formou o Deep Funk Session, junto com Leandro Cabral (teclados), Vitor Cabral (bateria), Cássio Ferreira (saxofone) e Sidmar Vieira (trompete).  Grupo que faz releituras de soul jazz e hard bop, além de composições próprias. Confira aqui o vídeo do tema Footprints. E no site Jazz nos Fundos, há alguns shows da banda em streaming de áudio e vídeo.

Robinho tocando com Ed Motta

Alguns vídeos

 ‘Bebete Vãobora’, em releitura de Simoninha:

‘Ela é brasileira’, com Simoninha:

Num show do Ed, arrepiando em ‘Dias de Paz’:

Gravando “Mundo Cruel”, de Luiz Beleza:

Ed Motta – Fora da Lei no Programa do Jô:

Robinho Tavares

show do Ed Motta, 2008

Robinho e este que vos escreve, em 2008.

Read Full Post »

Blog Ed Motta Fan Club!!

Éééééé…

Não estou postando muitas coisas aqui, pela lentidão e instabilidade do serviço WordPress, e agora, com a criação de um blog próprio para falar sobre Ed Motta, vai sobrar bem menos tempo para postar por aqui…

Então, peço que visitem o blog Bloptical – Ed Motta Oficial Fanclub, clicando no logo abaixo.

ed-motta-FC-3d

Abraços!

ED--BLOG11

Read Full Post »

Trazendo para vocês mais bootleg do Ed Motta:

Ed Motta – Direct TV – Manual Prático Tour

folder

Este é de 98, da tour Manual Prático. Banda impecável (destaques para os slaps de Marcelo Mariano e para os licks saborosos de Paulinho Guitarra), arranjos meticulosos e Ed Motta cantando muito. Boa parte do setlist é composto de músicas do disco Manual Prático para Festas, Bailes e Afins, vol. 1, de 1997 (cuja capa original me levou a fazer esta, bem menos inspirada, é claro) A música ‘Vamos Dançar’ é da versão do disco Remixes e Aperitivos, que Ed lançou em 1998. E este shows tem os clássicos mais antigos de Ed também, como Entre e Ouça, Já!!!, Baixo Rio, Solução e é claro, Manuel, introduzida por uma saraiva dos famosos scats de Ed Motta, que ‘canta’ vários riffs famosos, como Heartbreaker (Led Zeppelin) e In a Gadda da Vida. A faixa final, ‘Solução’, está um pouco ‘riscada’, mas nada que impeça de curtir este ótimo bootleg. Aproveitem!

Expediente:

Ed Motta – Direct TV 1998 -1999

tracklist:

1. Daqui pro Méier
2. Lustres e Pingentes
3. Dias de Paz
4. Vamos Dançar
5. Fora da Lei
6. Por Você Ser Mais
7. Falso Milagre do Amor
8. Flor do Querer
9. Entre e Ouça
10. Vendaval
11. Luna e Cera
12. Já
13. Baixo Rio
14. Scats – Manuel
15. Solução – Tema de Encerramento

músicos:

Ed Motta: voz e direção musical

Paulinho Guitarra – guitarra
Marcelo Mariano – baixo
Glauton Campelo – teclados
Renato Massa – bateria

Metais:

Jessé Sadoc
Lelei
Aldivas Aires

Links: 4shared e Radipshare –  nos comentários!

Read Full Post »

ed-1Opa!

Notícias fresquinhas!

Foi disponibilizado, na comunidade do Ed Motta, mais um show dele em mp3, da época do disco Manual Prático, realizado pelo Multishow. Qualidade de áudio ótima! E a banda também! O Ed então, nem se fala! Perfeito!

Vamos trabalhar numa arte de capa e is atrás dos créditos para depois postar aqui, em primeira mão!

Aguardem!

Read Full Post »

trans-spaceÉ com extremo prazer que recebo o novíssimo Cd do grande Paulinho Guitarra e sua banda The Very Very Cool Cool Band, lançado em selo próprio do guitarrista.

Abaixo, traço uma impressão de cada faixa do Cd Trans Space, lançado no mês de novembro/2008, o que não substitui de modo algum a audição deste disco, que é obrigatória!!!

Pra começar, temos o tema “Os Terráqueos não dão Moleza”, delicioso jazz de abertura!  O solo de trombone (cortesia de Serginho Trombone) é sutilmente arrojado. Coisa fina. No fim da música, guitarra e trombone dobram a linha melódica para fechar com finesse.

Banjo e lap steel dão o tom inicialmente bucólico ao country “Tatoo Lost in Space”, onde o Tatoo do título é o rapaz que  fornece os arpejos incríveis do banjo. A música me lembrou de grandes countries instrumentais, de Steve Morse, Dixie Dregs e até Hellecasters.

“Wes Fuckin’ Mood”, como o próprio nome diz, atualiza o estilo de Wes Montgomery, com a melodia feita em oitavas na guitarra, que me trouxe reminiscências de “Chitlins con Carne”, tocada por Stevie Ray Vaughan. Paulinho profana o legado de Wes enfiando um wah-wah na repetição do tema. Sacrilégio! Mas Paulinho pode. Afinal, são poucos que têm o sobrenome Guitarra…

No soul “Sideral Ball” Paulinho toma conta do baixo, econômico para fazer a guitarra brilhar com seu smooth style. Jeff Beck com George Benson? Tudo isso e muito mais. O finalzinho me lembrou de Lindúria, tocada pelo próprio no disco Dwitza de Ed Motta.

As guitarras literalmente ‘conversam’ em “Two People Walkin'”, uma canção mais vigorosa, cheias de frases dobradas, e cheia de climas, vai do walking jazz até um rock malvado! É um fusion-rock, com leve um tributo a Jimi Hendrix no final.

O lap steel de Ricardo Giesta volta na havaiana “First Star, Last Wave”, com percussão e guitarra com trêmolo, com timbre e frase revelando resquícios da época em que Paulinho era sideman da Marina Lima. Uma saborosa canção, bem latina.

O old school jazz-blues volta a dar as caras em “Night and Day in Saturn”, com aquele solo blues safado, coisa de mestre! O baixo de Juliano Candido não pára um segundo, e a condução da bateria de Roberto Alemão dá o pique animado da gig.

Pra explicar a incrível faixa “The Chicken Pickin’ Jazz Party”, eu deixo o próprio Paulinho falar (retirado do release do disco): “The Chicken Pickin’ Jazz Party é a continuação de “A Vida Sexual Das Aranhas”, do meu segundo disco, que conta sobre uma aranha que consegue escapar das garras da femea assassina depois de fazerem amor. Nessa nova musica ela, esbaforida após a fuga, passa sob uma cerca e vai cair… em um galinheiro cheio de pintinhos e galinhas animadas e famintas! E começa o novo episódio da saga da pobre aranha. Nessa musica eu duelo comigo mesmo no talk box!
Enfim, não preciso dizer mais nada, só refrisar que escutem e vibrem com o duelo!

O disco fecha com a faixa título, “Trans Space”, um ultra jazz quebrado, que conta com a bateria do mestre Renato Massa Calmon duelando com o batera Alemão! Detalhe: as duas bateras foram gravadas juntas, uma em frente á outra! Magnifico solo de baixo, levemente saturado.

Enfim, este disco é biscoito fino, é coisa para saborear sossegado, embora algumas canções tenham uma temática de trilha sonora de filme. Vale a pena conferir!

Para adquirir o Cd, é só falar com o próprio Paulinho ou com sua empresária Jane Lapa, e acessar o site da gravadora Very Cool Music. Lá dá para ouvir todas as faixas dos Cds do Paulinho. No MySpace dele também tem vários temas do disco novo.

Aproveitem!

Read Full Post »

Bom, esse disco em especial será comentado com um carinho maior, haja visto que veio lá do Reino Unido até minhas mãos! Comprei-o no Ebay, e sinto dizer que parece que não foi lançado no Brasil, mesmo sendo de dois artistas nacionais importantes para a boa música brasileira.

folderVários motivos nos levam a conhecer um disco. Este Cd do casal Edson Lobo e Tita Lobo me interessou primariamente por causa da faixa “Something Divine”, que contém a participação de Ed Motta. Curioso, fui atrás e acabei aquirindo o Cd ‘todo’. E ganhei uma grata surpresa, um disco intimista, mas totalmente lindo, manejado com rigor pelo casal e repleto de convidados ilustres (como o primeiro citado).

A primeira faixa já nos traz o piano do grande João Donato. Isso é sinal de que vem coisa boa por aí. Aliados á bossa cantada languidamente por Tita, os intrumentos parecem dançar junto com a música. Destaque para os solos ocasionais do trompetista Jessé sadock. João Donato ainda aparece em muitos temas por todo o disco, assim como o também grande Robertinho Silva.

A segunda faixa, “Something Divine”, como dito retro, destaca o insuperável Ed Motta duetando com Tita. E um clima de funk soul acrescenta-se à musica nítidamente MPB, permeados por uma guitarra sensual e o Rhodes dando o tom.

A saber: em quase todas as faixas, Tita, além de cantar, toca violão, enquanto Edson Lobo cuida dos baixos, teclados e todo o suporte harmônico necessário.

Uma faixa a ser destacada pela exímia beleza é “Picuma”, pequena peça instrumental tocada apenas pelo violão de Tita que mostra porque deve ela ser respeitada entre os maestros da bossa nova. Lindo! João Gilberto pegaria seu banquinho e sairia de fininho… Brincadeiras à parte, aqui o nível musical é alto, coisa fina mesmo.

Seja em inglês (como as doces Miles Away, Stay e Love is All) ou em português (Ainda te Amo, Monalisa, Roda Pião), o disco manda seu recado pro mundo todo (este exemplar que tenho na mão foi prensado na Alemanha e lançado na Europa), de como é possível ainda fazer boa música, interpretada com a alma.

Entre bossas, sambas-cançãos e ritmos suaves, o disco delineia-se imbuido de majestade, mostrando que foi gravado do coração do casal para nossos ouvidos, e não do bolso para as rádios, como muito se ouve por aí.

A tristeza que nós dá é do quase total desconhecimento do público brazuca desta dupla que, embora atualmente sejam pastores e seguem outro estilo de música, gravaram juntos e separados discos fantásticos no Brasil da bossa nova e da fina MPB, ao lado de nomes consagrados como Tom Jobim, Stan Getz, Baden Powell, Edu Lobo, Marcos Valle, Chico Buarque, Luis Bonfá e muitos outros.

Edson e Tita Lobo (2003) Gosto Tanto

Gravadora: Whatmusic.com

Faixas:

01.gosto tanto

02.something divine

03.roda pião

04.love is all

05.paraíso

06.mona lisa

07.stay

08.picumã

09.geriba

10.ainda te amo

11.carioca mexmo

12.miles away.

músicos: Tita Lobo, Edson Lobo, João Donato, Nando Lobo, Jessé Sadock, Ronaldo Lobo, Ed Motta, Caça Colon, Robertinho Silva, Ricardo Pontes, Marcos Arcanjo, Duduca Fonseca, Célia Vaz, Maucha Adnet, João Paulo Lobo e Jessé Sadock Filho.

Read Full Post »

Meu grande ‘broda’ (e companheiro da comunidade Ed Motta) Daniel Duarte esteve no show do Ed Motta e banda em Brasília e nos deu este excelente review. Acompanhem:

show-ed-motta-069

TURNÊ CHAPTER 9 2008 – BRASÍLIA-DF – 08-11-2008

Sábado, 08 de novembro foi a noite em que as primeiras músicas do Chapter 9 foram ouvidas ao vivo – na capital do Brasil.
O Sindicato dos médicos, comemorando 30 anos de Medicina de Brasília, trouxe Ed Motta e sua banda para um show reservado, que aconteceu no Marina Hall. Ed Motta, que comemora seus 20 anos de carreira, entrou no palco por volta das 23h e, como sempre, estava bem à vontade, com o visual de sempre!
Um pouco antes de começar o show, tive a oportunidade de conversar com o Ed no camarim, e, num ambiente super descontraido, falamos de várias coisas, inclusive da turnê pela Europa que foi remarcada para março de 2009 e um possível show no Rio ainda este ano.
Ed e seus músicos estavam felizes, e quando isso acontece é sinal de que um bom show estaria por vir. Depois de autografar meus vinis, CDs e várias fotos, me despedi e fomos para o requintado ambiente que a festa proporcionava.
Sobre o show daquela noite disse apenas que as músicas iriam sair conforme a aceitação do público. Falando em público: médicos, donos de hospitais e empresários do setor.. um público altamente elitizado.

Ed Motta foi anunciado e bem recebido pela platéia, fez um convite para o público se aproximar e, enquanto a galera se aproximava do palco, a banda não perdeu tempo e os primeiros acordes de “Mágica de um Charlatão” começaram a serem executados. O ritmo envolvente motivou boa parte do público a dançar, regidas por palmas no estilo discoteca – propostas pelo maestro Ed.

“You’re Supposed to…” veio em seguida, a batera inicialmente solitária de Vitor Cabral já começava a chamar atenção de alguns músicos de plantão, mas a dancinha do Ed Motta é quem rouba a cena, realmente sensacional!!! Falando em dança, Paulinho Guitarra também inventou seus passinhos nessa música… Se essa moda pegar..rs

As músicas foram variando com momentos Manual/Poptical, destaque mais que especial para os bons momentos de improvisação de Paulinho Guitarra, Fernando Comprido e Leandro Cabral. Mas quem arrrancou aplausos eufóricos mesmo foram Robinho Tavares e Vitor Cabral. Hits maravilhosos como “Daqui pro Méier”, “Body” e “Bem longe” foram resgatados para essa turnê, e como ele havia prometido, ‘a galeshow-ed-motta-075ra groove aprovou’, rs.

No final do show, Ed se despediu ao som de Colombina. Ficou o gostinho em côro de “mais um”, mas foi um bom começo e tenho a certeza de que em 2009 teremos um novo encontro de Ed com Brasília!!!!

Set-list

01 – Mágica de um charlatão
02 – You’re Supposed to…
03 – Fora da lei
04 – Dez mais um amor
05 – The Runaways
06 – Daqui pro Méier/ Que bom voltar
07 – Vendaval
08 – Tommy Boy’s Big Mistake
09 – Body
10 – Bem longe / Dias de paz
11 – Falso milagre do amor
12 – Tem espaço na van
13 – Manuel
14 – Vamos dançar
15 – Colombina

Pequena observação – Eshow-ed-motta-062m alguns momentos, o Ed pareceu meio aborrecido com o som, pela falta de retorno e microfonia, e tal… mas soube levar numa boa, chegando a brincar, tocando o piano e cantarolando ‘meio Edmottês’: “cadê o retorno? Só está saindo no PA, preciso de retorno!…” Mas nada de estresse, tudo com muito bom humor!!!

Daniel Duarte

Read Full Post »

Estou lendo este livro do grande Nelson Motta sobre a vida e a carreira (no duplo sentido) do Tim Maia. Toda as aventuras vividas pelo grande Tim, toda a difícil e penosa ascensão ao sucesso, todos os momentos de puro talento e também vários momentos de pura confusão do mestre do soul nacional!

E o livro é minha recomendação outrossim para quem gosta da história da música nacional e do mundo também. É importante se falar de tudo que aconteceu nas décadas de 70, 80 e 90 no país, já que sempre se diz que o brasileiro tem memória curta. E o livro tem revelações surpreendentes, toda a história com o rei Roberto Carlos, toda a trajetória fora do Brasil, todos os problemas, rolos, fracassos, encrencas em que o síndico do Brasil se meteu. E também valoriza toda a musicalidade e talento que Tim tinha.

Além do rei, o livro cita vários artistas, como Erasmo, Simonal, Jorge Benjor, Carlos Dafé, Marcelo D2, Ed Motta, Marisa Monte, etc…

Como sou fã total do trabalho de Ed Motta, sobrinho do Tim, e sei que havia uma desavença entre os dois, adorei quando achei este trecho, o qual reproduzo abaixo:

“(…) E falou sobre o seu sobrinho, Ed Motta, de 16 anos, que tinha feito a sua primeira apresentação em São Paulo, (…) na danceteria Rose Bombom:

‘O Ed é inteligente, informado, está muito bem vai fazer sucesso. Precisa se aprofundar no estudo da música, tem que ter mais musicalidade, o lance dele ainda é muito rítmico.’

Dois meses depois, quando saiu o primeiro LP de Ed e a Conexão Japeri, empolgado, telefonei para comentar o disco e o talento do garoto:

‘Ô Nelsomotta, esse meu sobrinho Eduardo canta muito bem, mas no disco dele só tem música dançante, não tem uma romântica, assim não vai dar. Ele é muito garoto, precisa namorar bastante, ser bem corneado e fazer umas baladas. Aí ele vai entender por que o Julio Iglesias vende tanto disco, mermão’.

Esse comentário, partindo do Tim, é um elogio e tanto, se soubermos o quanto Tim foi ‘corneado’ em sua vida… E hoje podemos ver o quanto Ed seguiu involuntariamente este conselho, o quanto ele entende de música, de artes, e o quanto a sua música evoluiu!

Bom, na continuação do post, tem 3 vídeos com shows e entrevistas do Tim Maia, pra conhecer melhor muitas de suas facetas e dos seus talentos…

(mais…)

Read Full Post »

Clique no link abaixo para assistir ao vídeo.

Ed Motta – “You’re Supposed To” @ Sesc Vila Mariana from Urbanaque on Vimeo.

Read Full Post »

Bom, não vai ser uma resenha curta, então, senta que lá vem história…

Pra quem imaginava que o show da turnê Chapter 9 iria ser sombrio, cinzento, com um Ed Motta misterioso, sisudo e introspectivo, a surpresa foi total: cenário colorido e alegre, Ed totalmente à vontade e incrivelmente engraçado, banda afinada e pesada, e repertório fantástico

Chegando na ante-sala do teatro do SESC Vila Mariana, ouvia-se Steely Dan nas caixinhas de som, e no som do PA no teatro também… prenúncio de coisa boa por vir…

Quase 500 lugares no teatro, show sold out (as 3 datas estavam esgotadas).

Ed Motta e banda começam sem perda de tempo com “Mágica de um Charlatão”, seguida pela ‘faixa de trabalho’ do Chapter 9, “You’re Supposed to…”. Ed lembrou de fazer a dancinha new wave no meio da música, mas ele iria fazê-la inteira no bis. Segue-se mais Chapter 9 com “Twisted Blue”, num arranjo muito similar à versão de estúdio, destacando o baixo distorcido de Robinho.

Já querendo incendiar logo o show, a banda manda “Fora da Lei”, com o Comprido fazendo solo de talk box. O show segue animado, com Ed relembrando todos os hits de sua carreira (muitas músicas foram editadas, ou arranjadas em medley para caberem no espaço do show). Teve espaço também para o novo disco Chapter 9 (das 10 músicas do CD, Ed cantou 7!).

Em meio ao show, com Ed já menos tenso, a platéia conheceu a veia stand up do músico, que levou o teatro ao riso total com suas histórias e esquetes improvisados. Uma hilária encenação de um paulista conversando com um carioca nos anos 80 foi entremeado de motes e trejeitos engraçadíssimos, e imitações incríveis (“tipo assim, tipo assim”, – “olá, povo”, – “oi, conhece Jesus? Que Jesus? Jesus and Mary Chain!”).

A banda, impecável, mostrou a nova faceta do trabalho de Ed, com Comprido e Paulinho Guitarra dividindo os solos e bases. Coube até um dueto, outrora feito pelos metais. Mas o show da noite foi mesmo (além do próprio Ed, animadíssimo e solto) do baterista Vitor Cabral, que parecia estar possuído em seus solos de bateria. Várias vezes a produção teve que ajustar os microfones, que saíam fora do lugar, devido à ‘violência’ do rapaz! O menino fazia a alegria do mestre Ed, que o assistia de camarote destruir a bateria (depois do show, Ed nos confessou vários elogios a Vitor, acrescentando que o batera é apaixonado por filosofia). O irmão, Leandro Cabral, também teve seu espaço para mostrar que manda muito nos teclados.

No fim do show, Ed arrematou: disse que havia tocado todos os hits, pra ninguém reclamar, e realmente ninguém estava pedindo-lhe nenhum sucesso, ou seja, agradou todo mundo, disse que só faltava alguém pedir pra ele cantar este sucesso: “…pois bem cheguei, quero ficar bem à vontade, na verdade, eu sou assim…”. Daí, ele dá aquele coice: – Ah, não, foi mal, essa não é minha, essa é do Tim…

No bis, coube mais um hit, “Baixo Rio”, cantado praticamente pelo público. “You’re Supposed to…” retorna com a dancinha retrô de Ed, citando a música ‘Heroes’ do David Bowie (que já foi oficialmente alçada a música incidental) e até ‘Cheia de Charme’ do Guilherme Arantes. Outra parte ‘stand up’ do show de Ed (ele foi elogiado até pelo Vinicius Vieira, aquele que interpreta os personagens Gluglu e Mano Quietinho, que também estava lá depois do show tietando Ed) foi quando ele quis tocar uma música improvisada na hora, e rearmonizou a musica, dando enfoque num acorde dissonante que ele inserira, e após alguém gritar pra ele qual acorde era, ele fica embananado, joga a bola pro Leandro Cabral, mas acaba matando: – Ah, é um acorde Si com tudo, Um Si X-tudo!

Enfim, mais de 2 horas de um show memorável e inesquecível, com um cenário bacana multicolorido cheio de cabos, cordas, conduítes e afins (cortesia da sua esposa Edna), som redondo (graças ao roadie Zé Ovo e a toda equipe técnica), banda ‘matando a pau’ e o Ed, mais solto e divertido do que nunca. Além da regência, afinação total, arranjos novos cheios de malandragem… e as histórias hilárias!

After show:

Bom, o Ed, depois de dar zilhões de autógrafos, e tirar fotos com todo mundo, ainda bateu papo com a gente, mesmo com o SESC já fechando… Contou do Vitor, contou da casa onde nascera, na Tijuca, e mais papo não houve porque tivemos que deixar o local, ainda tendo o prazer de dividir o elevador com Ed e equipe (ainda bem que tinha espaço na van, ops, quer dizer, no elevador!).

Set-list (acho não esqueci nenhuma)

1-Mágica de um Charlatão

2-You’re Supposed to…

3-Twisted Blue

4-Fora da Lei

5-Dez mais um amor

6-The Runaways (citou antes a música ‘Cachoeira’)

7-The Sky is Falling (este reggae ficou do além com Robinho e Vitor!)

8-Daqui pro Méier (aqui começa o medley)

9-Que Bom Voltar (só um trechinho)

10-Vendaval (mais uma do medley)

11-Um Dom para Salvador

12-Tommy Boy’s Big Mistake

13-Saint Christopher Last Stand

14-Body

15-Bem Longe

16-Dias de Paz

17-Falso Milagre do Amor

18-Tem Espaço na Van

19-Apresentação da Banda (?)

20-Manuel

21-Vamos Dançar

22-Ikarus on the Stairs (ligeiramente mais rápida)

23-Drive Me Crazy

Bis:

Patidid

Baixo Rio

You’re Supposed to…

Read Full Post »

Ed Motta: The Wine Passion

A paixão pelo vinho transformou Ed Motta num enólogo passional de carteirinha, apreciador autodidata da bebida, paixão que adentrou em sua vida através de sua esposa, Edna.

No texto abaixo, retirado do site América Economia, Ed tergiversa com proprieade a respeito dos vinhos que o encantam, fazendo um paralelo com a música, outra paixão avassaladora do músico carioca.

Entre acordes e taças

O cantor Ed Motta toma a pick up enológica e faz um scratch com os melhores vinhos da América do Sul

por Solange Monteiro

Ele tem a natureza do Rio de Janeiro para inspirar. Da música que ouve, 85% é cantada em inglês. E sua bebida, em geral é francesa. O que pode sair de tal dieta? A resposta é o cantor Ed Motta, que completou 20 anos de uma carreira na qual viveu em plenitude seu dom de degustador, seja da boa música ou do bom vinho. “Adoro ter um sábado livre para tomar meus vinhos prediletos junto à minha coleção de vinis (a maior entre as tantas feitas pelo cantor, com 20 mil discos). Só quando vou para a segunda garrafa é que busco outra coisa pra fazer, pois tenho medo de riscá-los”, diz, com um riso solto.

– E tem América Latina nessa coleção?

“Tenho vários do Chile e da Argentina. Eu gosto por exemplo de um chileno chamado Matías Pizarro, sou fã do grupo Fulano, gosto dos primeiros discos do Congresso. Mas, em geral, prefiro ficar com os discos argentinos, e do Chile levar os vinhos”, ri. “Meus vinis latino-americanos prediletos são Bronca Buenos Aires, de Jorge Lopez Ruiz, e Bajo Belgrano, de Luiz Alberto Spinetta. Destaco o Spinetta porque o considero o melhor artista pop de toda South America. O Brasil não tem nenhum artista pop como ele.” E quanto aos vinhos chilenos? “Também são vários, mas posso destacar o Domus Aurea, que gosto muito, e o Syrah da vinícola Matetic.”

Motta fala desses caldos do bom viver não apenas como músico, já que tamanha dedicação o transformou em um especialista diferente, um sommelier autodidata que ganhou seções de crítica enológica em revistas e até assinou a carta de vinhos de um restaurante famoso da capital paulista.

A paixão por essa bebida tomou força na vida de Ed Motta em 1994, quando mudou-se para Nova York. Foi lá (como aconteceu com Francis Ford Coppola, mas em Paris), que foi catequizado pela vinicultura francesa, graças à loja de vinhos que ficava na esquina de sua casa, especializada nas marcas desse país. “Até hoje, no dia a dia, fico mergulhado na França. Busco um beaujolais, um Côtes du Rhône genéricos”, afirma. E o que o tornou um crítico de vinhos tão especial? Saber mesclar naturalidade e sofisticação. Um anti-enochato? “Não necessariamente. Gente pedante tem em qualquer lugar, dá como banana. Para mim, vinho é um prazer, não se pode castigá-lo com verborragia: o entendo como algo emocional, natural.”

Sua fixação pelos varietais franceses, entretanto, não o impede de identificar a marca vinícola que se consolida na região. “Os vinhos da América do Sul têm como característica a opulência da fruta, mais agressiva. Um balanço fruta-terra que dá a sensação de natural, de pouca intervenção do homem, que é o ideal”, diz. “E no Brasil também há uma geração relativamente recente que é super.” Mas admite ainda não ter em sua coleção as figurinhas do vale do Rio São Francisco. “Não tive oportunidade de conhecer muitos vinhos produzidos no Nordeste, apenas o Rio Sol, que é interessante, mas não premium.” Para Motta, os bons exemplos ainda se concentram no sul do País. “O Merlot da vinha Vallontano lembra muito o vinho francês, é delicado, tem fruta balanceada, não é tão doce quanto os do novo mundo”, diz. “Outro muito bom é o Minimus Anima”, que é uma proposta de ateliê de vinho de autor, característica que interessa ao cantor.

Isso porque, com a mesma paciência de quem percorre sebos buscando novas pérolas para sua coleção de vinis, ele também se dedica a achar néctares fora do eixo dos blockbuster. “Como no mundo novo inteiro, como na música, no cinema, todos estão voltados ao negócio, ao dinheiro. E aí, tudo que é classificado como correto costuma ser muito parecido um ao outro”, dispara. “Para mim, por exemplo, o melhor vinho branco que já experimentei feito no Brasil e em todo o novo mundo é o Cave Ouvidor Insólito Peverella, produzido em Garopaba, Santa Catarina. Mas foram apenas 500 garrafas, coisa de colecionador.”

E, como músico, hoje Ed Motta também se sente mais o vinicultor das 500 garrafas do que o popular rei do soul funk que dominava as rádios e discotecas com seus hits, no final dos anos 90. “Eu gosto disso também. Mas é como se fazer soul funk fosse produzir um beaujolais, aquele vinho mais frutadinho, mais moranguinho, para acompanhar um queijo. Aí eu fui elaborando, buscando um vinho mais lá do norte da Borgonha, um Romanet”, compara, referindo-se a outra de suas predileções.

Uma transformação que vem surpreendendo o público desde 2001, ao lançar Dwtiza, onde, ao invés de cantar, usa sua voz para frasear os instrumentos. A mais recente colheita desse processo de maduração é o Chapter 9, lançado no final de agosto. Cantado em inglês, sem floreios vocais e de refinado instrumental, continua distante da efervescência do começo da carreira, agora com tons introspectivos.

“O disco realmente tem um temperamento melancólico em algumas canções. Talvez seja a influência que tive do norte-americano Scott Walker, um cara de canções com um tratamento assim meio chuvoso”, conta.

– E o que me recomendaria para acompanhar a degustação de seu disco?

“Você está no Chile, né? Então eu começaria com umas vieiras cruas, com umas ervinhas e torradinhas, acompanhadas de um Chardonnay Matetic. Depois um pato assado, com batatas assadas na gordura dele, e um Cabernet Sauvignon 97 Antyal – eu até tenho uma garrafa dele aqui comigo – que, se não é o único, é o primeiro biodinâmico do Chile.”

Aí fica a dica para quem deseja desfrutar de uma experiência 100% assinada pelo mestre soul-jazz, anárquico-autoral, brasileiro-universal e enogastronômico Ed Motta.

——————————————————

Em tempo: Ed participou recentemente da entrega de prêmios no VMB da MTV Brasil. Na foto abaixo (cortesia do site da Revista Caras), ele posa ao lado de Adriane Galisteu.

Read Full Post »

Ed Motta - Chapter 9

Ed Motta - Chapter 9

Depois de passar um bom tempo compondo, arranjando e gravando seu nono disco de inéditas, Ed Motta finalmente partirá para a estrada, a fim de mostrar as canções do disco Chapter 9, todo cantado em inglês, e com todos os instrumentos tocados pelo próprio.

A turnê começará em São Paulo, no SESC Vila Mariana, nos dias 17, 18 e 19 de outubro. Depois, em novembro, Ed e banda seguem para Goiânia, Brasília, Uberaba, Uberlândia, Belo Horizonte, Campo Grande e Teresina.

Ainda haverá mais shows no interior paulista e outros locais, mas todas ainda carecem de confirmação.

Para esta empreitada, Ed Motta elencou nova banda: ao lado do sempre presente Paulinho Guitarra, Ed convocou Luiz Fernando Comprido para a outra guitarra (este foi um dos fundadores do Conexão Japeri), Robinho Tavares no baixo, nos teclados Leandro Cabral e na bateria Vitor Cabral (irmãos).

A turnê de lançamento coincidirá com a comemoração de 20 anos de carreira do músico tijucano, que promete encher o set-list de hits, cobrindo toda a sua trajetória.

Ed esteve visitando vários programas televisivos e de rádio para divulgar seu novo trabalho, sempre tecendo comentários sobres suas paixões, como vinho, gastronomia, vinis e, quando possível tocando guitarra e piano (sua  última participação foi na entrega de um prêmio no VMB 2008 da MTV).

Read Full Post »